De acordo com pesquisas da Avast, o Brasil está entre os 05 maiores alvos de sequestro de dados no mundo. Uma ação que vem ameaçando governos e empresas, e vem nos últimos 2 anos crescendo de uma maneira assustadora. Esses ataques ocorrem de forma silenciosa e quando ativado criptografa todos os dados/sistemas virtuais da empresa. Essa prática conhecida como ransomware, tem como propósito coagir instituições a pagarem valores exorbitantes em troca da sua devolução, porém sem nenhuma garantia que a mesma venha ocorrer.
A ameaça é virtual, mas os danos são REAIS!
Conheça alguns casos:
Lá no Paraná, mas especificamente a Prefeitura de Antonina, teve seu Portal da Transparência invadido por hackers. Foram roubados dados referentes às movimentações financeiras, além de dados públicos. Ocorreu também que os links relacionados aos registros financeiros, licitações e dados públicos mostravam avisos de erro. E para que fosse feita a restauração dos dados, os invasores exigiram pagamento para que a devolução das informações fosse realizada. Mas como a prefeitura tinha um backup completo de dados, foi possível restaurar os portal.1.
Já imaginou se o filme nos
seus 90%
de conclusão tivesse sido deletado? Pois é, foi o que
quase aconteceu quando um funcionário acidentalmente, digitou o código “remove all”
(“remover tudo”) no servidor.
Na esperança de desafazer o erro, técnicos da Pixar verificaram que os procedimentos programados de backup não estavam funcionando há quase um mês.
Por sorte uma das funcionárias da companhia estava trabalhando home office e tinha uma cópia do filme salva em seu computador pessoal. Ufa! Já pensou, ter que começar do zero novamente? Como ter um backup faz a diferença, não é mesmo?
O Banco Inter foi um dos primeiros a oferecer contas digitais ao público e uma das principais startups lançadas no Brasil nos últimos cinco anos.
Em Em 2018, houve um vazamento de dados que atingiu cerca de 19 mil clientes. Os hackers tentaram chantagear e extorquir os executivos do Inter. Esta ação aconteceu três dias depois da venda das ações da organização na bolsa.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDF) abriu uma investigação e requisitou uma indenização no valor de R$10 milhões. Apesar de ter negado de início, o banco entrou em comum acordo com o MPDF para uma doação de R$1,5 milhão, em dezembro de 2018, para instituições públicas que trabalham no combate aos crimes cibernéticos e instituições de caridade.
Fontes: técnico.com.br, brasilcloud.com.br,
backupdados.com.br, exame.com